Os especialistas garantem que a saliva não é capaz de transmitir o HIV. Existem enzimas potentes na saliva capazes de "inativar" eventuais partículas do vírus. Por isso é pouco provável que alguém se contamine com o HIV através de um simples beijo na boca.
Por outro lado, algumas práticas sexuais podem fazer com que a boca entre em contato direto com pequenas lesões na mucosa (tecido de revestimento interno do organismo) de outras partes do corpo de outra pessoa. Aí, sim, o risco aparece.
É o caso da prática do sexo oral (boca-vagina, boca-ânus ou boca-pênis) e "beijos" mais selvagens, também chamdaos de beijos franceses ou beijos com mordedura, onde podem acontecer pequenos sangramentos. Nesses casos, a transmissão pode ser feita por qualquer um dos parceiros. O que fazer? Use camisinha em todas as transas, papel-filme em práticas de sexo oral e dê uma "regulada" nos beijos mais radicais.
O sexo oral ainda é considerado uma prática de risco para a transmissão do HIV e de outras DSTs. É lógico que sexo vaginal ou anal sem camisinha traz um risco muito maior de transmissão do que o sexo oral, mas os especialistas preferem que as pessoas evitem esse risco.
Isso pode ser feito com o uso de algum tipo de barreira no sexo oral. Essa barreira pode ser tanto um filme plástico como um pedaço de camisinha colocado na entrada da vagina. Filmes plásticos são aqueles que podem ser comprados em supermercados para embrulhar alimentos que ficam na geladeira, na sua casa mesmo deve ter.
No caso do homem, o ideal é o que pênis esteja protegido por um preservativo no momento do sexo oral. A melhor saída talvez sejam os presevativos com sabor.
Você pode achar que estamos exagerando nessa história de proteção no sexo oral. Estudos mais recentes mostram que o risco de transmissão do HIV pelo sexo oral é menor do que os que verificados em anteriores. Mas enquanto os números não dão uma certeza absoluta, cabe a você a decisão de correr esse risco ou de se proteger.
Dr° Sérgio Eduardo
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