24 de abr. de 2012

O Que é a Segueira Noturna?

Nos Estados Unidos, a deficiência de vitamina A é comum entre os grupos de baixa renda. As crianças são especialmente vulneráveis porque ainda estão em fase de crescimento.

As pessoas que seguem dietas muito pobres em gordura e que limitam seu consumo de fígado, laticínios e verduras de folha verde-escura, e as que apresentam má absorção de gordura decorrente de doenças, como a doença celíaca (em inglês) ou a hepatite infecciosa, também podem ficar com deficiência de vitamina A. Uma deficiência de zinco pode causar a deficiência de vitamina A, dificultando o uso dos próprios locais de armazenamento da vitamina A no corpo.
Um dos primeiros sinais de deficiência de vitamina A é a incapacidade de enxergar bem no escuro.
2007 Publications International, Ltd.
Um dos primeiros sinais de deficiência de vitamina A é a incapacidade de enxergar bem no escuro, ou cegueira noturna

Um dos primeiros sinais de deficiência de vitamina A é a incapacidade de enxergar bem no escuro, problema conhecido como cegueira noturna. Se a deficiência não for tratada, as camadas externas dos olhos ficarão secas, espessas e embaçadas, levando à cegueira.

A deficiência de vitamina A também faz a pele ficar áspera e seca. Além disso, a pessoa pode ficar mais suscetível a doenças infecciosas. Isso porque a falta de vitamina A prejudica o revestimento dos tratos respiratório e gastrointestinal, fazendo com que eles não consigam agir como barreiras eficazes contra bactérias. Existe uma probabilidade maior também de infecções da vagina e do trato urinário.

O tratamento de crianças com xeroftalmia começa com grandes doses de vitamina A, passando a doses menores depois de alguns dias. A cegueira pode ser prevenida se o tratamento for iniciado antes de uma lesão mais grave nos olhos.

Doenças como icterícia obstrutiva ou fibrose cística provocam má absorção da gordura alimentar e das vitaminas solúveis em gordura. Por isso, mesmo que as pessoas com essas doenças consumam quantidades adequadas de vitamina A, elas ainda poderão desenvolver uma deficiência devido à má absorção. Para superar esse obstáculo, os pacientes podem tomar grande quantidade de uma forma de vitamina A solúvel em água.

Uma doença que apresente febre prolongada, como hepatite infecciosa ou febre reumática, pode rapidamente esgotar as reservas de vitamina A do fígado. Como parte do tratamento, o médico pode prescrever essa vitamina em quantidades maiores que o CDR (consumo diário recomendado) para evitar a deficiência. O zinco é necessário para transportar a vitamina A, por isso, ele pode ser recomendado em níveis baixos.

Necessidades alimentares

O CDR de vitamina A é de 900 ER (equivalentes de retinol) para homens e 700 ER para mulheres. Prefere-se usar a medida equivalente de retinol para a vitamina A, pois esse método leva em consideração as duas formas da vitamina - retinol e carotenóides. Um ER é igual a 3,33 UI (unidades internacionais) de retinol ou 10 UI de betacaroteno ou 12 UI de carotenos misturados. Supondo que você obtenha a vitamina das duas fontes, os CDRs são equivalentes a cerca de 5.000 UI para homens e 4.000 UI para mulheres.

Não é necessário consumir o Consumo Diário Recomendado - CDR - de vitamina A diariamente. Como a vitamina A não é solúvel em água, você não elimina o excesso. O fígado armazena a vitamina A e o corpo pode utilizar as reservas sempre que o consumo for muito baixo. Para a maioria dos adultos, são necessários meses para eliminar as quantidades armazenadas. Desde que você faça uma dieta bem balanceada, que inclua leite, verduras verdes e laranjas, seu consumo total deve ser suficiente para suprir a vitamina A de que seu corpo precisa. Os vegetarianos radicais podem obter vitamina A suficiente se ingerirem uma grande quantidade de vegetais pigmentados.

Se você optar por tomar suplementos de vitamina A para atender as suas necessidades diárias, tome cuidado para não exagerar, pois essa vitamina em excesso pode ser tóxica. Continue lendo para obter mais informações sobre os suplementos de vitamina A.

Dr° Sérgio Eduardo

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