Por exemplo: você sabia que o sexo oral desprotegido pode transmitir DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), incluindo a AIDS? Pois é...
“A presença de lesões na mucosa oral, com ou sem sangramento, pode ser uma porta de entrada para micro-organismos. Este fato, associado a uma baixa imunidade, pode predispor a qualquer doença (sífilis, herpes e gonorreia), inclusive a infecção pelo HIV”, afirma a Dra. Rosa Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.
Segundo o ginecologista Dr. Mauro Perini, formado pela Universidade de São Paulo, essas lesões podem acontecer de várias formas, como um simples escovar de dentes ou uma mordida na língua. “O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerado sem risco algum. As pessoas devem de uma vez por todas ter consciência de que existe, sim, um risco nessa atividade e, portanto, tomar precauções”, alerta o ginecologista.
Como evitar ou diminuir o risco durante o sexo oral ?
O Grupo Pela Vidda, em parceria com o Ministério da Saúde, dá algumas dicas importantes:
Se for realizar sexo oral em um homem: recomenda-se que o parceiro use preservativo, para evitar o contato direto boca/pênis.
Caso o pratique em uma mulher: aconselha-se o uso de uma barreira que impeça o contato direto boca/vagina. Essa barreira pode ser uma camisinha cortada – formando um retângulo – ou filme de PVC, usado na cozinha (rolopac, magipac, etc.).
Existem, ainda, outros meios de diminuir os riscos presentes no sexo oral:
• Evitar fazer sexo oral se tiver algum machucado, lesão ou inflamação na boca (inclusive gengivite);
• Evitar fazer sexo oral se acabou de escovar os dentes e houve sangramento;
• Quem faz sexo oral em um homem deve evitar a ejaculação, e quem faz em uma mulher deve evitar fazê-lo durante o período menstrual.
Dr° Sérgio Eduardo Médico Residente
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