Para se ter uma idéia do “presente” que está sendo deixado para as futuras gerações, o lixo atômico que uma usina nuclear produz (utilizando plutônio) leva aproximadamente 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida pela metade.
Tambor de lixo atômico
1-Resíduos de desclassificação: Não possuem radioatividade suficiente para levar perigo à saúde das pessoas ou ao meio ambiente, no presente e para as gerações futuras. Podem ser utilizados como materiais convencionais.
2- Resíduos de Baixa Atividade: Possuem radioatividade gama ou beta em níveis menores a 0,04 GBq/m³ (gigabecquerel por metro cúbico, unidade do Sistema Internacional de medidas para a radiação), caso sejam líquidos, 0,00004 GBq/m³ se forem gasosos e a taxa é inferior a 20 mSv/h (unidade do Sistema Internacional de medidas que mede a dose de radiação absorvida pela matéria viva). Só são considerados desta categoria os resíduos que além do seu período de semidesintegração é inferior a 30 anos. Podem ser armazenados em depósitos superficiais.
3- Resíduos de Atividade Média: Possuem radiação gama ou beta com níveis superiores aos resíduos de baixa atividade, mas inferiores a 4GBq/m³ para líquidos, gasosos com qualquer atividade e sólidos cuja taxa de radiação em contato supere os 20 mSv/h. Da mesma maneira que os resíduos de baixa radioatividade, só podem ser considerados desta categoria aqueles resíduos cujo período de semidesintegração seja inferior a 30 anos. Podem ser armazenados em depósitos superficiais.
4- Resíduos de Alta Atividade ou Alta Vida Média: São todos aqueles materiais emissores de radiação alfa e aqueles emissores de radiação beta ou gama que superem os níveis impostos pelos limites dos resíduos de média atividade. Também todos os que superem um período de semidesintegração de 30 anos. Devem ser mantidos em armazenamento geológico profundo.
Dr° Sérgio Eduardo
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