24 de out. de 2011

Força Centrípeta e Centrífuga No Dia a Dia

Inicialmente deveremos definir que sempre que um corpo descreve uma curva, sua velocidade vetorial varia em direção. Para que isso ocorra, pelo principio fundamental da dinâmica, as forças que atuam sobre o corpo devem gerar uma aceleração centrípeta.

Sendo Fr a resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração centrípeta na mesma direção da força.


O trem da montanha russa não cai devido à força centrípeta.a resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração.
Resultante centrípeta num movimento curvilíneo podemos observar a atuação de duas forças, uma de componente tangencial (responsável pela variação do módulo da velocidade) sempre tangente à trajetória e outra de componente centrípeta (responsável pela variação da trajetória).
Num sistema onde co-atuam força centrípeta e força tangencial, a decomposição da força resultante é dada como mostra abaixo.


Observe que Ft = Fr.cosθ, e que Fc = Fr.senθ
Quando o movimento é uniforme, Ft é zero.
Força em um referencial não-inercial

Um observador no interior do carro, sobre uma aceleração em relação à estrada, quando entra em uma curva sente-se atirado para fora do carro, ou seja para fora da curva. Esta poderia ser considerada a força centrífuga, que o atira para fora da trajetória circular, porém a força centrifuga só é válida para o observador em movimento junto ao carro, ou seja um observador não-inercial.
A força centrífuga não é reação da força centrípeta.


Dr° Rick Júnior

1 comentários

Unknown 17 de abril de 2016 às 03:49

Mas porque rasão a física não reconhece a força centrífuga como força real? apresentando como fundamento coisas que analisadas não têm o mínimo fundamento, são completamente caricatas, além disso está em completa contradição com a 3ª lei de Newton, pois viola o princípio da: ação reação -- sendo esta uma das leis sagradas da física.

Se toda a ação tem uma reação, por conseguinte, as forças, que são interações entre dois corpos, aparecem sempre aos pares, como é sabido. Em face disto, eu pergunto -- como é possível apresentarem uma força centrípeta sem reação,isolada? qual é o sentido que isto faz?! Dizem que é uma força fictícia, pseudo-força, não existe mesmo, mas porquê? pelo facto de ser de natureza inercial? isso não faz com que deixe de ser força, vito que há interação entre dois corpos. Além disso, será que a física desconhece que é precisamente a inércia que proporciona o maior número de interações? É raro o par forças em que num dos lados não esteja uma força de inércia!!

Quanto aos referenciais, voltam os argumentos caricatos. O que no referencial não inercial é verdade, no referencial inercial é mentira, tem mesmo que se dizer que é mentira, mesmo sabendo que é verdade. Isto é de bradar aos céus. Na verdade a única coisa que pode ser diferente (se considerarmos um autocarro a fazer uma curva) é algum movimento inicial. O autocarro curva e as pessoas tendem a seguir em linha reta. Mas isso não é força centrífuga. A força centrífuga surge a partir do momento que as pessoas são encostadas à lateral do veículo, porque aí já temos uma interação, temos um par forças em que uma é a ação e outra é a reação. O tal movimento das pessoas que tendem a seguir em linha reta enquanto o veículo curva e antes de serem encostadas à lateral é que é a inércia, muito simplesmente.

A esta inércia inicial, pode a física chamar força fictícia ou pseudoforça, como queira, mas a partir do momento em que se dá a interação, continuar a apelidá-la do mesmo é caso para nos interrogarmos se isto é ciência ou afinal o que é isto. Então já não há forças? já não existe a 3ª lei de Newton: ação e reação? será que os físicos não conseguem perceber que isto está de tal maneira baralhado que já não se diz coia com coisa??!!

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