17 de mar. de 2012

Qualidades Femininas no Trabalho

Os maiores líderes do momento fazem as unhas e usam maquiagem. Duvida?
 
 Basta olhar para o Palácio do Governo, em Brasília, que, pela primeira vez, é comandado por uma presidenta (que, aliás, acaba de ser considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time). 
 
 
 
Esse é apenas um reflexo de outro dado interessante:
 
 além de a participação feminina ter aumentado muito no mercado de trabalho nos últimos tempos, o número de famílias chefiadas por elas também cresceu: 8% entre 2001 e 2009, de acordo com um estudo divulgado em março pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). 
 
Ou seja, agora são aproximadamente 22 milhões de lares brasileiros tendo como chefe uma pessoa do sexo feminino.

A doutora em Psicologia Lois P. Frankel, reconhecida internacionalmente por sua competência como coach executiva, defende no livro Mulheres lideram melhor que homens (Editora Gente) que todas as mulheres são, naturalmente, líderes. E tem mais: ela diz que certas características exclusivas do sexo feminino fazem a diferença no novo conceito de liderança que as empresas buscam atualmente. 

Veja algumas das vantagens da liderança feminina, citadas pela autora no livro:

As mulheres executivas consultam com maior frequência as demais pessoas – sejam especialistas, funcionários ou outros empresários –, durante o desenvolvimento de estratégias;

Possuem tendência natural mais acentuada para lidar com a multiplicidade de tarefas;

Revelam menos tendências competitivas e procuram com frequência abordagens que priorizam a colaboração;

Tendem a concentrar-se na perspectiva geral durante o processo de tomada de decisões que envolvem negócios importantes ou na elaboração e no desenvolvimento de estratégias.

Desafios

“O papel feminino é fundamental. As mulheres já representam mais de 50% da população no campo profissional”, destaca o headhunter Cristian Kim, gerente regional da Manpower Inc, em Curitiba. De acordo com o especialista, “a empatia, a sensibilidade, o profissionalismo e a ética profissional delas são algumas de suas características mais destacáveis no mercado de trabalho”. Veja o que mais ele diz:

Quais são os principais desafios que as mulheres ainda têm que enfrentar para se consolidarem profissionalmente?

Devem continuar investindo em qualificação. Entendo que, quanto mais qualificada ela for, menor preconceito sofrerá de seus subordinados, pares e superiores.

Ainda existe muito preconceito com relação às mulheres? Por exemplo, uma possível gravidez ainda pode ser empecilho para sua contratação?

Infelizmente a resposta é sim para ambas as perguntas. A mulher ainda tem, em média, uma remuneração que representa 80%, se comparada à do homem. E sua participação em Conselhos de Administração, Diretorias e Presidências ainda é pequena. O caso da gravidez é uma questão mais complexa, que envolve outras variáveis, e uma delas é a legal. Nesse período, ela (mãe) continua tendo acesso aos mesmos rendimentos, mas não executa nenhuma atividade para a empresa contratante. Isso, somado ao fato de as empresas tentarem reduzir custos a todo momento, gera uma situação em que contratar uma mulher é menos interessante do que contratar um homem.
 
Por: Atmosfera Feminina Editorial e Consultoria

0 comentários

Postar um comentário