Possui três vias de acesso: a normal, o Glaciar dos Polacos e a Parede Sul. A mais frequentada é a rota normal ou noroeste, que apresenta menos obstáculos técnicos - mesmo assim, não é recomendada para aventureiros não climatizados ou não experientes. As outras duas requerem escalada em gelo e rocha. A sua silhueta árida, os cumes gelados, o deserto de um lado e o oceano do outro mostram a magnitude e a magia da natureza.
Por ser a montanha mais alta das Américas desafia todos os anos montanhistas de todo mundo a escalá-la. Existem alguns locais para acampamentos para quem deseja realizar a subida da montanha: Confluência a 3 368 m de altitude, Plaza de Mulas 4 370 m – que é o acampamento base –, Nido de Condores a 5 560 m e Berlim a 5 926 m.
Apesar de sua altitude, o Aconcágua não é uma montanha difícil de ser escalada do ponto de vista técnico, pois para atingir o seu cume pela rota normal não é necessário que o montanhista realize escaladas técnicas. Porem a subida pela face sul do Aconcágua é considerada uma das mais perigosas do mundo. Para superar blocos de gelo do tamanho de edifícios são necessários bom conhecimento técnico e enorme capacidade física.
O desafio que a montanha apresenta é um teste de resistência física pois o montanhista tem que superar o frio e a falta de oxigênio comum às grandes altitudes.
Em 2002, Rodrigo Raineri e Vitor Negrete formaram a única dupla brasileira a escalar a Face Sul do Aconcágua, bem como a Rota Noroeste em pleno inverno, em 2004.
Desastres:
Em 3 de fevereiro de 1998, Mozart Catão, então com 35 anos, e Alexandre Oliveira, de 24, com Othon Leonardos de 23, morreram quando tentavam escalar a face sul do Aconcágua e foram arrastados por uma avalanche, estando os corpos dos brasileiros até hoje na Cordilheira dos Andes.No dia 3 de janeiro de 2009 um alemão identificado como Stefan Geromin, de 42 anos, morreu após sofrer uma queda no Glaciar dos Polacos, próximo aos 6 mil metros de altitude. Um dia antes, dois dos cinco alpinistas que estavam perdidos próximos ao topo da montanha, morreram. Uma italiana, Elena Senin de 38 anos, e o guia argentino Federico Campanini de 31 anos. No dia 9 de janeiro da mesma temporada, um alpinista inglês morreu logo após chegar ao topo do Aconcagua, tornando-se a quarta vítima da temporada a morrer na montanha mais alta dos Andes.
Dra° Patricia Martins
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